Segurança também envolve conscientização

Dados da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo indicam que o número de roubos e furtos a condomínios no Estado cresceu 56% este ano. Isso mostra que a criminalidade está cada vez mais ‘inventiva’ para encontrar formas de praticar os delitos – em qualquer situação, em qualquer lugar, incluindo os edifícios residenciais, nos quais, muitas vezes, encontram oportunidades com o descuido dos próprios moradores e funcionários e a desatualização dos procedimentos de segurança.

O Corpo Diretivo dos condomínios deve estar atento à eficácia e modernização dos serviços de portaria, sistemas de vigilância e segurança.  É por isso que a advogada Kátia Nunes, do escritório Marques Mateus, ressalta que “segurança também envolve conscientização, pois implica manter a rigidez dos padrões estabelecidos e envolve a colaboração de todos os moradores e funcionários à disposição do condomínio”.

A advogada destaca que as Convenções dos Condomínios, geralmente, instituem as normas gerais de segurança. Mas, é muito importante que os integrantes do corpo diretivo estejam atentos à renovação das diretrizes, treinamento dos funcionários, sejam contratados ou terceirizados, e, principalmente, à divulgação das normas, promovendo interação com os condôminos. Uma sugestão interessante é a criação de uma comissão de segurança, composta por membros da direção, moradores e, eventualmente, vizinhos, buscando apoio do Conselho de Segurança local, que poderá colaborar na avaliação do sistema e propor soluções efetivas, até com a orientação de especialistas no assunto.

Como a segurança é de interesse de todos, os moradores também precisam conscientizar suas famílias e funcionários para observar as normas do prédio. A advogada ainda destaca que todos devem trabalhar de forma colaborativa, visando à observância e constante atualização das normas, uma vez que, em matéria de segurança, a prevenção é a melhor ferramenta.